segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Honrando isso aqui, não tem pra ninguém, não.

Fluminense 3 x 2 Avaí


Irmãos tricolores, a minha felicidade é incrível. Senti vontade de chorar de alívio com essa vitória que teimava, durante 11 rodadas, em não vir.

Parafraseando nosso lateral-esquerdo Dieguinho, ainda um menino na idade, mas dentro de campo incrivelmente lúcido, batizei esta coluna que vos escrevo hoje.

É tão grande o êxtase pela vitória que me encontro perdido, sem saber ao certo o que escrever, nem como começar. Falo do time aguerrido? Da inspiração do comandante Cuca? Do incrível triângulo ofensivo, Fabio Neves, Alan e Conca? São tantas as coisas a se falar ...

Portanto inicio efetivamente o post assim:

Pode-se dizer que em parte foi covardia.
Quem entrava no maracanã logo sentia aquela atmosfera, percebia que naquela tarde algo seria diferente. O torcedor ao olhar ao seu redor, desta vez não sentira medo, sentira sim, crescer dentro de si, uma confiança realmente inexplicável.

Ele inserido naquela multidão na percebia, aaaaaaaaaaaaa, mas se o torcedor conseguisse substituir seus olhos, apaixonados pelo fluminense, pelos olhos de qualquer um, até um repórter parcial, desses que tem aos montes nos estádios.

Com certeza ele perceberia essa atmosfera, perceberia que seria uma covardia com o pobre Avaí.

Afinal, quem poderia com um exército de mais de 20.000 tricolores ? Eles eram apenas 11 homens, e nós ... bem, nós éramos mais de 20.000 juntando-se aqueles onze em campo ...

“honrando isso aqui, não tem pra ninguém, não"
Dieguinho sem saber expressou tudo isso.

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Esse amor ao Fluminense demonstrado ontem que permite ao clube sobreviver a esses cartolas incompetentes e a uma patrocinadora "dona do clube". Ele não destruirão essa instituição, pois para nós ela é sagrada e evidentemente seguirá em frente.

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El Pato Urrutia descreveu como "espetacular" a manifestação da torcida ontem ... eu já sabia que esse casamento vai longe, isso vai virar amor.

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Não vai me surpreender se ele conquistar a braçadeira de capitão, desde o inicio sua identificação com o Fluminense é no mínimo inexplicável, assim como amor a primeira vista.

* * *

Fabio Santos rescindiu com o Fluzão, e não é mais jogador do Fluminense.

Ele realmente era jogador do Fluminense ?

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Por falar em Dieguinho, lembro de quando o ví em campo pela primeira vez, C.A. Parreira, na oportunidade, o colocou no lugar do inoperante João Paulo, que juntamente com Tartá, reascendeu o time no jogo.

Foi pela Copa do Brasil, e desde aquele dia eu não me conformo em ele não ser o nosso 6.

Basta deslocar o PC para a lateral direita, barrando o incrívelmente habilidoso Ruy.

Atenção nesse menino, o garoto é muito bom de bola, se tiver cabeça (como parece ter), vai muito longe.

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"Colocamos o coração em campo e conseguimos um resultado importantíssimo. É difícil, mas tenho confiança que sairemos dessa situação" (Urrutia)

Com o coração na ponta das chuteiras o Fluzão ficará na elite do futebol brasileiro em 2009.

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Sou irmão do Fluminense, tricolor de coração.

Fontes Globoesporte, Terra

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